O SENTIDO DA VIDA


As três ferramentas que dão sentido à vida: autoconhecimento, aceitação e evolução.
O autoconhecimento é esse olhar para dentro tentando captar quem se é. Autoconhecer-se é entender as formas de agir nas situações inesperadas, é estar atento à fluência da vida, sem interferir nela, com a autoobservação compassiva - deixar acontecer e sentir, simplesmente sentir sem tentar julgar. Este sentir é o mapa do tesouro; o julgar é o desvio e a distância imposta que não leva ao lugar correto. A autoobservação que leva ao autoconhecimento é exercício em dois estágios: 1 - aprender a se autoobservar contemplativamente; 2 - apropriar-se de todos os fatos e emoções. Bem depois os ocorridos tomarão lugar próprio, e poderemos, daí sim, colocá-los em seus devidos lugar - o que serve e o que não serve mais como padrão de comportamento. Neste estágio, teremos oportunidade de continuar deixando a autoobservação contemplativa agir, afrouxando a força do ego e permitindo a emoção atuar junto ao consciente para tomada de decisões. 
A aceitação resulta da autoobservação contemplativa. Aceitar as situações boas e ruins com igual demanda energética é um desafio. Aceitar que as situações negativas tem o mesmo valor que as situações felizes. A partir do processo de descobrimento do sentido da vida, entender que a vida está sempre se adaptando permite-nos acertar ou errar, sofrer ou sentir alegria, posto que tudo é ilusão já que é transitório. Entender a  transitoridade das coisas, das pessoas, dos fatos, dos sentimentos - é caminho para a aceitação. A aceitação dá a leveza necessária para desapegar-se do que não faz sentido, tais como a autodefesa desnecessária, o medo e a ansiedade.
A evolução é o fruto. Evoluir significa estar preparado a partir do trabalho pessoal, olhar para o presente com tão menos certeza quanto menos ansiedade e mais alegria em si mesmo.

Bom dia.

MEDITAÇÃO


A meditação é uma das principais práticas da Sendna Óctupla.
As técnicas diferem conforme a seita - a sós ou em grupo, de olhos fechados ou semicerrados, em silêncio ou entoando frases. Muitos tipos começam com o praticante presntando atenção à própria respiração. Nisso não há nada de místico ou sobrenatural.
A cada inspiração e expiração, nossa percepção torna-se mais refinada, mais concentrada.
Inspiro e começo a perceber as sensações do corpo e do órgão que mais me distrai: a mente.
Expiro e sinto a tensão do corpo diminuir e me esforço para trazer a mente desgarrada de volta à respiração.
Nova inspiração - ar faz cócegas na ponta do nariz. Expiro e a dor no joelho diminui, a mente ainda vagueia, mas não seria melhor fazer alguma coisa mais útil com o tempo?... Inspiro: quem é o "eu" que teve este último pensamento?
Com sutileza cresente acabo compreendendo, às vezes com pesar, às vezes com alegria, o que o Buda descobriu: somos o que pensamos.
A meditação vipassana significa insight ou ver claramente.


 Luiz Solha´´Buda´´ - Óleo sobre tela - 1,80m X 1,30m - 2003

QUATRO NOBRE VERDADES

As Quatro Nobres verdades são baseadas nos ensinamentos do Primeiro Buda. São elas:

1. No mundo há sofrimento - físico e mental.

2. O sofrimento porvém do apego excessivo aos nossos desejos.

3. Eliminando a causa - o apego-, podemos eliminar o sofrimento.

4. Existe um método para eliminar a causa, chamado Senda Óctupla, um guia de comportamento e dos pensamentos "certos".

A Senda Óctupla é uma bússula moral que conduz a uma vida de sabedoria (compreensão e propósitos corretos), virtude (fala e meio de vida corretos) e disciplina mental (esforço, atenção e concentração).

Um dos principais métodos da Senda Óctupla é a meditação

PESSOAS ESPIRITUALMENTE INTELIGENTES

Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes. Segundo ela, essas pessoas:

1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo;

2. São levadas por valores. São idealistas;

3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade;

4. São holísticas;

5. Celebram a diversidade;

6. Têm independência;

7. Perguntam sempre "por quê?";

8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo;

9. Têm espontaneidade;

10.Têm compaixão.

Zé Antônio, obrigado pela mensagem.